TEMA: A prática do bullying nas escolas do Brasil

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Mensagem por Jheniffer Viana Qui Jun 01, 2017 12:10 pm

Progresso social

A prática de intimidar e envergonhar o próximo é muito comum na sociedade brasileira, principalmente entre jovens e adolescentes. Aliás, dor, solidão e melancolia são apenas alguns sentimentos que as vítimas do bullying têm de sofrer. Vê-se, pois, que tal prática não se trata de algo saudável, mas destrutivo àquele que a sofre, pois depressão e isolamento social sucedem este problema e, portanto, é preciso solucioná-lo.

No entanto, há muitas barreiras a serem ultrapassadas. A alta recorrência entre adolescentes e jovens ocorre porque estes se encontram em uma fase muito vulnerável da vida, onde a opinião e gostos alheios são considerados mais importantes que os próprios. Aliás, segundo Carlos Drummond de Andrade, todo indivíduo é um estranho ímpar. Ou seja, cada ser humano possui as suas peculiaridades. Assim, o adolescente que segue essa linha de raciocínio e não se dobra aos estereótipos que a maioria lhe impõe, se torna alvo de ofensas e provocações.

Análogo a isso, destaca-se o desastre de Realengo como exemplo do mal que o bullying causa. Neste cenário, 12 estudantes foram assassinados por um ex-aluno que sofrera bullying enquanto estudante. Mas, de acordo com Isaac Newton, toda ação resulta em uma reação. Assim, a atitude do assassino caracteriza uma reação àquilo que sofrera na juventude. Além dos traumas psicológicos, a depressão também é uma consequência na vida da vítima, o que a faz se isolar do meio social e desejar vingança, como no ocorrido.

Portanto, é preciso que os obstáculos sejam enfrentados de diferentes maneiras para garantir a mitigação do problema. Assim, cabe ao Ministério da Educação promover sessões gratuitas de auto-ajuda nas escolas, mediadas por psicólogos que ajudem os estudantes a enfrentar seus traumas psicológicos. Além disso, compete à mídia difundir os males que o bullying causa, alertando aos telespectadores as suas consequências. Ademais, resta à população se mobilizar nas redes sociais, por meio de campanhas que apresentem as diferenças entre os cidadãos e a importância de respeitá-las para viver em harmonia na sociedade. Dessa maneira, com a implantação de tais medidas poder-se-á progredir do ponto de vista social.

Jheniffer Viana
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Mensagem por Francis Bacon Sex Jun 09, 2017 3:48 am

Progresso social


A prática de intimidar e envergonhar o próximo é muito comum na sociedade brasileira, principalmente entre jovens e adolescentes. Aliás, dor, solidão e melancolia são apenas alguns sentimentos dos quais as vítimas do bullying têm de [? = “tendem a”, não?] sofrer. Vê-se, pois, que tal prática não se trata de algo saudável, mas destrutiva àquele que a sofre, pois depressão e isolamento social sucedem a esse problema e, portanto, é preciso solucioná-lo.

No entanto, há muitas barreiras a serem ultrapassadas. A alta recorrência entre adolescentes e jovens ocorre porque estes se encontram em uma fase muito vulnerável da vida, onde a opinião e gostos alheios são considerados mais importantes que os próprios. Aliás, segundo Carlos Drummond de Andrade, todo indivíduo é um estranho ímpar[,] ou seja, cada ser humano possui as suas peculiaridades. Assim, o adolescente que segue essa linha de raciocínio e não se dobra[!] aos estereótipos que a maioria lhe impõe, se torna alvo de ofensas e provocações.[A = muito bom!!!]

Análogo a isso, destaca-se o desastre de Realengo como exemplo do mal que o bullying causa. Neste cenário, 12 estudantes foram assassinados por um ex-aluno que sofrera bullying enquanto estudante. Mas[C = adversativa?], de acordo com Isaac Newton, toda ação resulta em uma reação. Assim, a atitude do assassino caracteriza uma reação àquilo que sofrera na juventude. Além dos traumas psicológicos, a depressão também é uma consequência na vida da vítima[E = de que?], o que a faz se isolar do meio social e desejar vingança[A = fonte?], como no ocorrido.[A = sua estrutura argumentativa está perfeita, só precisa tomar cuidado com a sequenciação das ideias]

Portanto, é preciso que os obstáculos sejam enfrentados de diferentes maneiras para garantir a mitigação do problema. Assim, cabe ao Ministério da Educação promover sessões gratuitas de autoajuda nas escolas[] mediadas por psicólogos que ajudem os estudantes a enfrentar seus traumas psicológicos. Além disso, compete à mídia difundir os males que o bullying causa, alertando aos telespectadores as suas consequências. Ademais, resta à população se mobilizar nas redes sociais, por meio de campanhas que apresentem as diferenças entre os cidadãos e a importância de respeitá-las para viver em harmonia na sociedade. Dessa maneira, com a implantação de tais medidas poder-se-á[! = mesóclise não se usa mais] progredir do ponto de vista social.

Nota:
I
180
Você atingiu 90% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo parcialmente aos critérios definidos a seguir.
O participante demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita, neste nível, são aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizam reincidência.
II
200
Você atingiu 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir.
O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.
III
180
Você atingiu 90% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo parcialmente aos critérios definidos a seguir.
Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, ou seja, os argumentos selecionados estão organizados e relacionados de forma consistente com o ponto de vista defendido e com o tema proposto, configurando-se independência de pensamento e autoria.
IV
160
Você atingiu 80% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir.
O participante articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
V
200
Você atingiu 100% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir.
O participante elabora excelente proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. Trata-se de redação cuja proposta de intervenção seja muito bem elaborada, relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, abrangente e bem detalhada.
Aviso:
*Lembre-se de que a quebra de linha presente entre os parágrafos deste fórum é somente para facilitar a leitura do texto. No ENEM, a paragrafação deverá ser feita sem quebra de linha, apenas com o espaçamento entre a margem e o início de cada parágrafo.*
Legenda de Erros:
[!]
Evite
[A]
Argumentação
[D]
Descritivo
[F]
Fuga de Tema ou Tese
[N]
Norma Culta
[P]
Prolixo
[?]
Confuso
[C]
Conectivo
[E]
Explique/Explicite
[G]
Gênero Textual
[R]
Repetido


[!] = expressão não indicada por conter possível: clichê; cacofonia; preciosismo; pleonasmo; redundância; queísmo; período longo; preconceito; esteriótipo, generalização; cópia de outros textos.
[?] = o trecho contém problemas na interpretação (releia) (COERÊNCIA): ambiguidade; difícil entendimento; ausência de sentido lógico.
[A] = o trecho contém falhas técnicas na argumentação: explicação carece de comprovação (informação fatídica); argumentação descritiva ou sem ideia conclusiva (o que você está defendendo?!); sequência argumentação/explicação não possui lógica ou possui lógica falaciosa (Ex.: de acordo com a Biologia, toda laranja é amarela > laranja é uma fruta > limão também é uma fruta > logo, todo limão também é amarelo???);
[C] = o trecho contém problemas nos elementos de sequenciação (COESÃO): ausência de conectivo ligando períodos; uso incorreto do elemento coesivo (conjunção) em relação à sequência justaposta de períodos e o seu significado.
[D] = o trecho tende para a descrição sobre a proposta, apresentando caráter mais descritivo que argumentativo (Ex.: tema: violência contra a mulher: o candidato descreve o transcorrer do feminicídio ao longo da história enumerando informações detalhadas, mas não desenvolve o problema de fato).
*lembre-se de que uma informação fatídica, quando sozinha, não sustenta totalmente o argumento, é preciso explicitar como ela se desenvolve em problema a partir do seu ponto de vista*.
[E] = sentença com sentido desconhecido ou incompleto: informação incompleta (de que? quem? do que? o que? pra que/quem? qual/quais? pelo que? por quem? como???); informação muito específica; sigla sem o nome por extenso previamente identificado.
*o corretor não vai parar sua correção para procurar o significado do que você quis dizer*
[F] = o trecho contém falha na abordagem do tema sugerido: desenvolve de maneira superficial o tema sugerido ou aprofunda tópicos relacionados ao assunto do tema, mas não na proposta propriamente dita (foque na proposta do tema, e não no assunto); desenvolve uma ideia ao longo do texto que não explicitada na tese da introdução; soluciona um problema na proposta de intervenção que não foi trabalhado ao longo do desenvolvimento no texto.
[G] = o trecho apresenta falha no gênero dissertativo-argumentativo: tese rasa ou não explícita; prolongamento da tese no desenvolvimento; paragrafação em sequência diferente do padrão (intro. > desenv. > concl.); argumento com verbo em 1ª ou 2ª pessoa; proposta de intervenção conjugada em tempo verbal diferente do imperativo afirmativo.
[N] = o trecho contém palavra ou expressão com traço de informalidade: erro ortográfico; gíria; linguagem popular.
[P] = o trecho contém informação desnecessária: prolongamento irrelevante de seu conteúdo; argumentos abundantes; informações altamente detalhadas; informações postas em demasia.
[R] = o trecho contém termos repetidos ao longo do texto: palavras (COESÃO); ideias (COERÊNCIA). Proposta de intervenção já existente na realidade atual.
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