TEMA: A família contemporânea e sua representação em questão no Brasil

A família sempre se fez presente na sociedade, vista como base essencial para a formação do indivíduo. Hoje, os seus conceitos foram atualizados e já não remetem mais apenas a uma imagem de um casal heterossexual, dois pais, duas mães, pais e mães solteiros são a nossa nova realidade. Entretanto, esses novos conceitos apresentam dificuldades na sua aceitação no Brasil, devido ao conservadorismo presente em nossas leis e ao pensamento antiquado da população, dessa forma, impedindo a resolução da situação.

Primeiramente, leis de cunho conservador dificultam um pensamento igualitário e abrem oportunidades para preconceito e intolerância. Temos como exemplo a recente aprovação do projeto chamado “Estatuto da família” que consiste em definir a família entre a união de homem e mulher, causando um efeito retrógrado para essa causa. Assim, descriminando os grupos excluídos e aumentando a ausência de equidade. Torna-se claro, nesse sentido, a necessidade de alteração em nossas normas.

Ademais, a falta de suporte à famílias em nossas instituições educacionais se tornam responsáveis para a resistência do problema, mantendo a situação em estado inercial. Isso pode ser facilmente fundamentado olhando para as gerações anteriores que aprendiam desde cedo que família é pai e mãe, dessa forma, crescendo com dificuldades de aceitação à aqueles que não se nesse grupo. Diante disso, percebe-se que muitos crescem com essa visão antiquada contribuindo para um baixo nível de aprovação à algumas famílias.

Portando, medidas são necessárias para atenuar a problemática. É imprescindível que a câmara dos deputados precisa alterar o projeto estatuto da família, ampliando o conceito de família, assim, promovendo aceitação à todos. Além disso, é essencial campanhas governamentais e midiáticas, objetivas, afim de promover a igualdade.