TEMA: Discurso de ódio nas redes sociais

 
Os parâmetros que diferem a liberdade de expressão e o discurso de ódio estão cada vez mais estreitos. A partir do momento em que a tecnologia assumiu o papel de intermediária na comunicação, a facilidade na disseminação de ideias tornou-se ponto de tensão. Existem limites para a liberdade de expressão? Tal questionamento está cada vez mais presente na sociedade do século XXI.

Diariamente nas redes sociais são observadas brigas causadas por embates de pensamentos divergentes, gerando tensão e ofensas entre os indivíduos. Com o longo alcance e a rapidez da internet, tais episódios vêm se tornando mais frequentes e intensos, gerando consequências para além do mundo virtual. A grande questão é se o Estado deve ou não interferir em tais assuntos, tendo em vista que a igualdade é um dos princípios básicos da democracia, mesmo no meio virtual.

Desde o fim da segunda Guerra Mundial, dando fim ao ápice das ideias nazistas e fascistas, criou-se uma preocupação voltada a contenção de ideais de superioridade, fazendo com que países adotassem legislações que suprimissem os ditos discursos de ódio. No momento em que a opinião/ideia do indivíduo incita o ódio a outro grupo, este deve ser punido segundo a lei. Com base nisto deve-se pontuar até que ponto a liberdade individual não agride, priva e discrimina o próximo.

Tendo em mente que em uma sociedade democrática moderna, a opinião é um direito, Estado deve condicionar a liberdade de seus indivíduos, ou seja, proporcionar seus direitos e determinar suas obrigações. Desta forma, a política do respeito e tolerância deve ser disseminada nos veículos de comunicação e ensinada em instituições de ensino público e privado a fim de conscientizar os indivíduos dos limites e direitos de cada um.

*Redação em processo de correção*
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