Fake News: Causas e Consequências

O escritor e psicanalista brasileiro Augusto Cury afirma que "Nada é tão perigoso para aprisionar a inteligência do que aceitar passivamente as informações", esse pensamento em si retrata como muitos internautas se comportam quando se deparam com uma notícia em rede social, sem a devida crítica compartilham notícias falsas, as conhecidas como Fake News, causando transtornos a entidades de saúde pública, influenciando em eleições e até contribuindo para mortes de pessoas.
No que tange as entidades de saúde pública, foi divulgado um boato nas redes sociais que as vacinas seriam mortais e teriam matado milhares de crianças, o compartilhamento dessa Fake News fez com que doenças como o sarampo que o Brasil era considerado livre, voltassem acometer crianças.
Durante as eleições presidenciais americanas de 2016, a disputa eleitoral foi influenciado por diversas notícias falsas, espalhadas nas redes sociais com o objetivo de atacar a candidata Hillary Clinton, posteriormente descobriu-se que agências russas foram responsáveis pela propagação dessas Fake News que culminaram com a eleição de Donald Trump a presidência dos Estados Unidos.
Ademais, um caso que ficou conhecido foi da dona de casa Fabiane Maria de Jesus, que foi espancada até a morte por dezenas de moradores de Guarulhos, no interior de São Paulo. O que causou a revolta dos moradores foi o retrato falado de uma possível sequestradora de crianças que atuava na região divulgada nas redes sociais, a dona de casa acabou sendo confundida com a possível sequestradora e linchada.
Diante dos fatos citados, fica evidenciado o alcance e as consequências das fake news, algumas ações poderiam ser tomadas para combater a circulação de notícias falsas. Mudança na legislação brasileira que trata desse tido de crime, para abranger os crimes cometidos também na internet, já que as leis só tratam de notícias falsas na TV e no rádio, além disso, poderiam serem feitas campanhas de conscientização em escolas e debates em universidades públicas.