TEMA: Intolerância Religiosa no Brasil

Com o desenvolvimento das cidades no séc. XXI, o crescimento de pensamentos diferentes têm-se tornado evidente. Se por um lado, a intolerância religiosa possui raízes históricas, por outro, a falta de políticas públicas governamentais voltadas para conscientizar e educar os indivíduos.

Segundo Carlos Drummond de Andrade, “Ninguém é igual a ninguém, todo ser humano é ímpar. Nesse sentido, desde a abolição da escravidão no Brasil, na segunda metade do século XIX, a cultura dos ex-escravos mas especificamente a religião é tida como algo inferior, como também, não sendo aceita pela maioria da população, ou seja, o etnocêntrismo (considerar a cultura de um grupo superior a de outro), perdura na sociedade brasileira até os dias atuais.

Por conseguinte, a intolerância religiosa existe muita das vezes pela falta de discussão sobre o assunto e déficit na formação de uma consciência que tolere as diferenças. Haja vista, a religião afro-brasileira é a principal vítima de discriminação segundo pesquisa realizada pela – Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

Desse modo, cabe prioritariamente ao governo federal veicular por meio da mídia, propagandas e debates com o objetivo de propagar uma educação social e formar comportamentos tolerantes, soma-se também a criação de leis específicas por meio do Legislativo, contribuindo para uma redução desse índice negativo no Brasil. Em adição, a família possui um papel fundamental no diálogo familiar com as crianças, como afirmou o líder Mahatma Gandhi, “o futuro dependerá daquilo que fazemos no presente.