TEMA: Viver em rede no século XXI: os limites entre o público e o privado (ENEM 2011)

Desde sua invenção, a internet, transmite informações de uma maneira ágil e eficaz. Entretanto, essa facilidade no compartilhamento de dados, diminui a distância, entre, o público e o privado. Nesse contexto, diariamente, são registrados, os casos das vítimas, que tiveram suas informações expostas sem sua autorização. Ademais, a inexistência de leis específicas para os agressores, bem como, a baixa segurança cibernética, dificulta a consolidação dos limites da privacidade no século XXI.

A falta de amparo legal, apresenta-se, como o maior desafio para combater a ação dos transgressores. Isso ocorre devido à inércia do estado para criar leis direcionadas aos crimes virtuais, parafraseando o Padre Jesuíta, Antônio Vieira, o pior pecado é o de omissão, onde muito se faz, sem nada fazer. Tomando como verdade, a máxima do autor, quanto maior for o tempo de reação do legislativo, maior, também, será o número de vítimas. Dessa forma, a ausência dessas leis, além de manter o profundo abismo, entre, a justiça e a impunidade, enfraquece, portanto, o direito ao sigilo de informações.

Por outro lado, a vulnerabilidade da segurança cibernética, também prejudica o sigilo das informações. Uma vez que, os responsáveis por guardar esses dados, não conseguem evitar os ataques de indivíduos mal intencionados, que quando bem sucedidos, ganham o acesso à informações confidenciais. De acordo com pesquisas realizadas por empresas de tecnologia, 98% das organizações entrevistadas, afirmaram, que já foram vítimas de ataques maliciosos. Sendo assim, é necessário antecipar-se as falhas da rede, para garantir a segurança da informação.  

Portanto, ações do governo e das empresas de tecnologia, são imprescindíveis para mitigar esses problemas. Primeiramente, o governo, através dos 3 poderes, deverá garantir a criação, implementação e execução, efetiva, de leis que punam os agressores conforme os danos causado às vítimas. O ministério da educação, deverá oferecer online, um curso sobre: empatia e ética em ambientes virtuais. Ademais, as empresas de tecnologia, deverão colocar os seus sistemas de segurança à prova, através de simulações de ataques à rede; além disso, tornar-se-á obrigatória, a disponibilização de um manual sobre segurança cibernética aos usuários. Assim, será possível atingir um cenário mais justo e seguro.

*Redação corrigida, mas esperando resposta*
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