TEMA: Os desafios da mobilidade urbana no Brasil

Durante a década de 50 no Brasil, durante o governo JK, o que se viu foi, principalmente, a instauração de uma nova cultura, que levou a população a não só mais almejar, como também adquirir automóveis que facilitariam sua locomoção diária. O grande legado desse consumo se viu refletido nas rodovias, ao longo dos anos, na forma de engarrafamentos e a prolongação na duração do deslocamento urbano.

Segundo dados do Observatório das Metrópoles, o que se viu nos centros urbanos brasileiros entre 2001 e 2011, foi a duplicação do número de automóveis nas ruas, motivado, além de tudo, pela má qualidade no transporte público, levando o brasileiro a privilegiar o transporte individual que proporcionaria um conforto maior em detrimento a superlotação em ônibus e metrôs.

Contudo, essa opção individual, leva o agravamento de sucessivas aglomerações de veículos, que não são solucionadas pelo governo, afinal as campanhas de transporte alternativo, que deveriam ter mais investimento, pouco surtem efeito na população. Ademais, o aumento de automóveis nas avenidas metropolitanas gera um gravíssimo problema ambiental, já que a queima de combustíveis acarreta em uma grande poluição atmosférica gerando cada vez mais doenças e má qualidade no ar.

Em suma, para amenizar tal problema, o Ministério dos Transportes em parceria com os Governos Estaduais deveriam investir mais capital na melhoria dos transportes coletivos, visando atrair a população para tal meio de locomoção diário. As prefeituras das grandes cidades deveriam atuar na elaboração de mais ciclovias e ainda um fornecimento de bicicletas para o aluguel mensal com preço acessível. Tudo isso, claro, amparado por maiores propagandas de incentivos através da mídia, destacando a melhoria da qualidade de vida que seria proporcionada, além da diminuição da poluição.

*Redação corrigida, mas esperando resposta*
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