TEMA: O consumismo exacerbado na sociedade contemporânea

Desde a implosão soviética e a “vitória” norte-americana e de seus adeptos numa guerra não declarada, o capitalismo não só aflorou como dominou grande parte do mundo. O gosto pelo capital, a ambição explícita pelo poder e uma consequente ascensão social, fazem parte de uma sociedade carente por status.


Dada tal carência e desejo implícito na sociedade, não é de causar estranheza a exibição de propagandas suscitando o consumo, principalmente, do “proletariado”, como diria Karl Marx. Evidentemente, o desejo por determinado produto, não parte só das camadas inferiores de uma sociedade, já que o acesso aos melhores produtos é permitido a quem tem mais poder aquisitivo, restando aqueles que não detêm de um capital suficiente apenas almejar um sonho distante e trabalhar para alcançá-lo.

Hermes Fernandes, um pastor e teólogo, apresenta a existência da nova trindade cultuada pela sociedade, que no lugar do Pai, tem-se o Capital, no lugar no Filho, o Mercado, e no lugar do Espírito Santo, o Consumismo. Tal análise, sem dúvidas, remete além de tudo, a nascente do capitalismo, que fora durante a crise na Baixa Idade Média, com a ascensão dos burgueses, que mesmo sendo um “pecado” ganhar dinheiro, segundo a Igreja, continuavam seus negócios.

Dado o exposto, o consumismo encontra-se intrínseco na sociedade contemporânea, sem sombra de dúvidas, que só leva ao acúmulo de dívidas e a felicidade das empresas que lucram em cima disso. O combate a tal mal deve partir do próprio consumidor, que antes de adquirir tal produto, deve-se fazer a simples pergunta: “Eu apenas quero ou realmente necessito desse produto?”, pois saber diferenciar o querer do precisar é o primeiro passo para fugir do consumismo exacerbado.

*Redação em processo de correção*
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